Falta de tratamento de esgoto dá espaço para várias doenças

Foto: Insung Yoon

O tratamento de esgoto é fundamental para garantir a qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente. Ao ser tratado, o esgoto deixa de ser um risco, voltando para os rios e mares de maneira limpa, tendo as mesmas características dos locais de onde deságua. Por meio do tratamento, os micro-organismos causadores de doença que antes estavam presentes no esgoto, são eliminados.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o esgoto tratado, as pessoas adoecem menos, pois para cada um real investido em saneamento são economizados quatro reais em saúde. Quando há a inexistência de tratamento de água ou o esgoto a céu aberto, os indivíduos ficam à mercê de vários tipos de doenças, algo que ocorre bastante em regiões menos desenvolvidas e que não têm investimento em saneamento básico.

Como as pessoas se contaminam?

Segundo o embaixador do Instituto Trata Brasil, Dr. Anthony Wong, a contaminação pelo esgoto a céu aberto ocorre de diferentes maneiras, podendo ser por seres vivos ou elementos tóxicos:

  • O esgoto atrai vários animais, principalmente insetos, que são veículos de doenças.
  • As substâncias do esgoto se decompõem e exalam toxidades que podem entrar em contato com as pessoas por meio de ventos e chuvas.
  • Muitos detritos despejados são substâncias químicas, e algumas são tóxicas. As pessoas podem se contaminar pelo contato físico ou pelo ar.

As doenças

As doenças mais comuns causadas pelo esgoto, são:

– Amebíase;

– Ancilostomíase (amarelão);

– Ascaridíase (lombriga);

– Cisticercose;

– Cólera;

– Diarreia;

– Esquistossomose;

– Febre paratifoide;

– Febre tifoide;

– Filariose (elefantíase);

– Giardíase;

– Hepatite A;

– Leptospirose;

– Poliomelite;

– Teníase;

– Shigeloses.

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